Três empresas estrangeiras devem se instalar em Santa Catarina
Durante a divulgação do balanço dos primeiros 100 dias de gestão de governo, no início desta semana, o governador Jorginho Mello anunciou a instalação de duas empresas internacionais em Santa Catarina: uma no Sul e a outra do Norte do Estado. Além dessas, a vice-governadora Marilisa Boehm foi informada, nesta quinta-feira,13, sobre a escolha prioritária da empresa coreana LG para se instalar em Santa Catarina. Ao todo, a previsão é de que as três empresas gerem mais 3 mil empregos.
“Desenvolver Santa Catarina e garantir oportunidades aos catarinenses são prioridades, compromissos do nosso governo. E hoje, em reunião em Itapoá, tivemos esta ótima notícia, uma nova fábrica da LG no Brasil com prioridade para o nosso estado”, afirmou a vice-governadora.
Participaram da reunião o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck; o diretor de Desestatização e Parcerias da Secretaria de Estado da Fazenda, Renato Lacerda; e o gerente Rodrigo Prisco, da mesma diretoria.
O gerente da LG no Brasil, Paulo Setti, acompanhado de representantes do Centro Logístico Integrado Fastcargo (CLIF), salientou que o desenvolvimento, a logística, a proximidade com outras grandes empresas, fornecedores e a política fiscal do Governo do Estado estão sendo fundamentais para a escolha por Santa Catarina.
De acordo com o secretário de Articulação Internacional, Juliano Froehner, que lidera esse processo, também presente na reunião, Santa Catarina já deu o seu sim para a empresa e a LG Electronics confirmou que o Estado é a sua escolha prioritária para instalação de uma fábrica. “Temos muitas vantagens a destacar. Além dos incentivos fiscais para indústrias, tratamentos tributários diferenciados, portos e logística, contamos com uma mão de obra qualificada”.
Fundada em 1958, a LG lidera mais de 142 subsidiárias locais em todo o mundo, com mais de 70 mil executivos e funcionários. Inovadora no caminho para a era digital avançada devido aos conhecimentos tecnológicos adquiridos na fabricação de muitos eletrodomésticos, desenvolveu novos produtos neste novo século e aplicou novas tecnologias na forma de dispositivos móveis e TVs digitais, continuando a reforçar seu status como empresa global.
Investimento de R$ 5,5 bilhões
Também no Norte do Estado, deverá se instalar uma usina termelétrica com geração de energia a gás. Em Garuva, a obra será realizada pela joint venture constituída pela Diamante Geração de Energia, sediada em Capivari de Baixo, e pelo grupo Nebras Power, empresa internacional de investimentos em energia e subsidiária da Qatar Electricity & Water Company (QWEC). Contará com um investimento de R$ 5,5 bilhões e poderá gerar mais de 3 mil empregos. A usina já possui licença para construção, com capacidade de geração de 640 megawatts, o que seria cerca de 20% da demanda do estado catarinense.
O gás da Usina Termelétrica Norte Catarinense, como será chamada, deverá ser redistribuído para todo o estado. Mas para poder entrar em operação, a usina precisa vencer um processo de leilão de energia. A expectativa, segundo a empresa, é que o leilão ocorra no final do ano.
Chinesa no Sul do Estado
Em Laguna, a chinesa Eikto, que produz células, módulos e sistemas de baterias de lítio, confirmou o interesse de sua instalação no município de Laguna, onde já alugaram um terreno provisoriamente. Caso se concretize, a previsão de faturamento no primeiro ano de atuação será de aproximadamente R$ 30 milhões, com previsão de gerar aproximadamente 150 empregos diretos e indiretos para a cidade e região.
Segundo o secretário de Articulação Internacional, Juliano Froehner, o Governo de SC está em alinhamento constante com representantes da empresa para viabilizar condições favoráveis à sua instalação definitiva no Estado.
A empresa, que é a maior exportadora da China no setor e está presente em 44 países, tem como foco na produção atender as necessidades náuticas, de telecomunicações ou de equipamentos de movimentação de materiais. Os benefícios são vários, tanto para o meio ambiente, como a redução da emissão de carbono, quanto para os consumidores, pois a duração das baterias é de 10 anos, com monitoramento do produto direto da China.
INFORMAÇÕES DA SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO
Fonte : Portal da SEF 14/04/2023